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Qhapaq Ñan: O Grande Caminho Inca

Exposições

Horário: Todos os dias, das 10h às 13h e das 14h às 18h

Público: Todos os públicos

Preço: Entrada livre

Local: Science Photo Gallery

O UC Exploratório apresenta na sua Science Photo Gallery a exposição Qhapaq Ñan: O Grande Caminho Inca.


A documentar uma das criações humanas mais importantes do mundo andino, com mais de 500 anos, a exposição de fotografia conta com o apoio da Embaixada do Peru em Portugal. Qhapaq Ñan: O Grande Caminho Inca tem extensão ao Museu da Ciência e ao Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, espaços onde algumas fotografias estarão em exposição.

 

A formalização deste complexo sistema de estradas, o Qhapaq Ñan, que visa o aproveitamento da paisagem andina e dos seus recursos, permitiu não só ligar cidades de diferentes regiões, mas também gerar uma dinâmica interativa de valores sociais, económicos, culturais, tecnológicos e ideológicos.


Desde a sua conceção, funcionou como uma espinha dorsal que articulava os povos Tawantinsuyu, os recursos das várias regiões e os locais administrativos provinciais, que eram monitorizados a partir de Cusco. Cinco séculos depois, o Qhapaq Ñan ainda se mantém vivo para muitos povos, que continuam a utilizá-lo para comunicar e salvaguardar os seus conhecimentos ancestrais através da transmissão entre gerações.


É por isso que o Peru, por meio do Ministério da Cultura e do Projeto Qhapaq Ñan - Sede Nacional, trabalha para estudar, resgatar, valorizar e manter viva a história comum desse património andino. Nesta ocasião, a Embaixada do Peru em Portugal e a Universidade de Coimbra unem-se a este esforço para que esta história se espalhe internacionalmente.


O Qhapaq Ñan ou Trilha Inca é um espaço arquitetónico especial, graças ao qual se conecta temporal e espacialmente a grande diversidade histórica, cultural, humana e geográfica daquele território. Este caminho, que desde a época dos incas até aos nossos dias, facilitou a mobilização dos povoamentos, tornou-se a via de comunicação e de troca ritual integradora dos povos do mundo andino por excelência.


Mais de 500 anos após a sua construção, alguns trechos do caminho ainda são percorridos por habitantes de cidades vizinhas para se deslocarem de um lugar para outro e, assim, poderem realizar atividades relacionadas com a produção de recursos, a sua venda, dirigir-se para o seu local de estudo e trabalho, além da participação em atividades e festas padroeiras, mantendo viva a tradição ao longo do caminho.

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