

Créditos: https://www.arodadaalimentacao.pt/
Sabia que...
Escala de Scoville: Já ouviu falar na Escala de Scoville? É uma medida que avalia o nível de ardência dos picantes, criada por Wilbur Scoville em 1912. Os pimentos mais suaves, como o pimento-doce, têm zero na escala, enquanto os picantes mais extremos, como o Carolina Reaper, podem ultrapassar os dois milhões de unidades Scoville.
Efeito de "Fogo": A sensação de ardência causada pelos picantes deve-se à capsaicina, uma substância que se liga a recetores na língua que normalmente detetam calor e dor. Curiosamente, a capsaicina não causa dano físico, apenas "engana" o cérebro ao simular calor.
Uso Medicinal: Para além do uso gastronómico, os picantes têm sido usados ao longo da história para fins medicinais. Em muitas culturas, são aplicados para tratar dores articulares, melhorar a digestão e até como antimicrobianos naturais.
Superstições e Rituais: Em algumas culturas, o picante é visto como um purificador espiritual. Por exemplo, em certas tradições da América Latina, as malaguetas são usadas em rituais para afastar maus espíritos ou energias negativas.
Plantas Adaptáveis: O género Capsicum, do qual derivam os picantes, é extremamente adaptável e pode ser cultivado em climas muito diversos, desde regiões tropicais até áreas mais frias. Por isso, encontramos variedades únicas de picantes em quase todos os cantos do mundo.
Países Campeões do Picante: O México, a Índia e a Tailândia são conhecidos pelos pratos mais picantes do mundo. Em cada uma dessas cozinhas, o uso do picante é considerado uma arte e um símbolo cultural.
Pássaros e Picante: Curiosamente, os pássaros não são sensíveis à capsaicina, o que os torna importantes aliados na dispersão das sementes das plantas de pimenta. Eles podem consumir os frutos sem sentir o "ardor" e espalhar as sementes em diferentes locais.
Fontes:
Os 15 países com a comida mais picante