Um túnel de espirros, vírus e bactérias. Bocejos que contagiam. Risos que se multiplicam. Estes foram alguns exemplos patentes na exposição interativa do UC Exploratório - Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra.

“É uma exposição que, a partir do vírus, faz um conjunto de observações: o que é o vírus, o que é o contágio, mas pega também no conceito social do vírus, o que é uma notícia viral. Permite a todas as pessoas de todas as idades descobrirem, experimentando, observando e pensando”. O retrato foi feito pelo diretor do UC Exploratório, Paulo Trincão.

A exibição é uma produção Ciência Viva - Pavilhão do Conhecimento, em colaboração com os museus Cité des Sciences et de l'Industrie (Paris) e Heureka (Helsínquia), tendo sido já apresentada em vários centros de ciência da Europa.

“Esta é uma exposição que permanece tão atual como quando a concebemos há oito anos e, na altura, não fazíamos ideia de que vinha aí uma pandemia”, referiu Rosalia Vargas, presidente da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. A responsável acrescentou que a mostra “não é só sobre contágios biológicos”, abordando também “o contágio a nível social, económico e psicológico”.

De forma participativa e lúdica os visitantes aprenderam o que é o contágio, a diversidade de contágios e até que nós próprios somos o contágio.

Em Coimbra, a exposição teve uma novidade, o Espaço UC. A zona permitiu à Universidade trazer diversos centros de investigação, investigadores e investigadoras para falar de temas relacionados com a própria exposição ou outros e que permitiu aumentar em muito a nossa capacidade de divulgação de ciência, como referiu o Reitor.

Um dos objetivos do Espaço UC e da própria exposição foi aproximar a investigação e a ciência da sociedade. “Contem com o UC Exploratório para a divulgação da Ciência”, resumiu Paulo Trincão.