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Pontos nos iii

Conversas

Orador: Luís Ribeiro, Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento Portugal e Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia da Universidade de Coimbra

Data: Quarta-feira, 18 de junho de 2025

Horário: 18h00 - 19h00

Preço: Entrada livre, sem necessidade de inscrição prévia

Organização: Em parceria com o Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra e a Cervejaria Praxis

Como usar autoanticorpos humanos para entender a patologia das doenças neurodegenerativas

Luís Ribeiro, Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento Portugal e Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia da Universidade de Coimbra, é o convidado da sessão Pontos nos iii - Science Beer Talks de 18 de junho, com o tema Como usar autoanticorpos humanos para entender a patologia das doenças neurodegenerativas.


O convidado começará por ilustrar que, para o sistema nervoso se desenvolver e funcionar adequadamente, é necessária a presença e ação de proteínas de adesão, que medeiam o contacto entre as células do sistema nervoso, à sua superfície. Em determinadas situações, quando a função dessas proteínas é desestabilizada, podem surgir doenças do sistema nervoso central, como as doenças neurodegenerativas. É o caso da doença anti-IgLON5, em que os pacientes desenvolvem autoanticorpos contra uma proteína de adesão conhecida como IgLON5.


Esta é uma doença autoimune, pois é causada pela formação inadequada de anticorpos (autoanticorpos). No entanto, também é caracterizada pela acumulação de tranças neurofibrilares e pela morte de neurónios, tal como acontece noutras tauopatias. A investigação de Luís Ribeiro e da sua equipa está a utilizar autoanticorpos obtidos de pacientes para estudar os mecanismos que desencadeiam as tauopatias.


Venha conversar connosco!



Nota biográfica


Luís Ribeiro licenciou-se em Biologia em 2009, a que se seguiu o Doutoramento em Biologia Celular no Centro de Neurociências e Biologia da Universidade de Coimbra. Durante o doutoramento, Luís estudou a função, no hipocampo, da hormona indutora do apetite grelina. Em 2014, iniciou um pós-doutoramento em Leuven, na Bélgica, no Instituto de Biotecnologia da Flandres (VIB), associado à KU Leuven, onde aprofundou o conhecimento sobre os mecanismos que os neurónios usam para controlar a abundância de proteínas à sua superfície.


Desde 2024, Luís Ribeiro é Investigador Principal no recentemente formado Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento (MIA-Portugal), onde estuda, juntamente com a sua equipa, as alterações que ocorrem ao nível da superfície neuronal durante o envelhecimento e na ocorrência de doenças neurodegenerativas, e que são responsáveis pelas alterações cognitivas observadas. 





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